Poder e Violência no pensamento político de Hannah Arendt
Poder e violência dentro da tradição da filosofia política são terminologias que sempre estiveram interligadas como designações complementares ou confundidos como sinônimos porque teriam a mesma função na relação de dominação e obediência. Hannah Arendt em seu ensaio “Sobre a Violência”, busca romper com esse paradigma do pensamento político da tradição (em especial Platão, Aristóteles e Hobbies que fundamentam a ideia de natureza corruptível dos homens, tendo uma inclinação inata de exercer o domíninio sobre o outro) dissociando a significação e utilização dos conceitos Poder e Violência como fenômenos distintos e opostos em suas essências, a partir da investigação etimológica (origem da significação da palavra) fragmentada ou diluída no percurso histórico.
Para Hannah Arendt, o Poder corresponde à habilidade humana não apenas para agir, mas para agir em conjunto, pois o Poder nunca é uma propriedade de um indivíduo; mas sim, pertence a um grupo de pessoas, permanecendo em existência apenas na medida em que o grupo conserva-se unido. Quando dizemos que alguém está no poder, na realidade nos referimos ao fato de que ele foi empossado por um certo número de pessoas para agir em seu nome. Em sua essência o Poder é o resultado da ação em comum, fundada na livre troca de opiniões divergentes nas esferas públicas. Já a perca ou o declínio dessa ação conjunta como exercício da liberdade dos indivíduos é um convite para a Violência. portanto, para Hannah Arendt, a Violência é oposta ao poder, pois ela destrói a liberdade dos indivíduos, reduzindo o ser humano ao objeto, a coisa irracional, brutalizando e ferindo a integridade dos sujeitos, ferindo o espaço público como ação e a linguagem como expressão de entendimento, sendo substituída pelo silêncio. A fim de tornar mais evidente essa distinção entre poder e violência , Hannah chama a atenção para a situações limites, concebendo-as como o momento privilegiado a partir do qual se definem com maior nitidez as categorias pelas quais podemos tentar compreender a situação ordinária a partir de situações paradigmáticas para a distinção dos fenômenos: a forma extrema de poder é todos contra um. E a forma extrema do estado de violência é um contra todos.
Para a autora, está fórmula encontraria o seu caso concreto de distinção e oposição de suas essências. Portanto, para a filosofa alemã, do um cano de uma arma emerge o comando mais efetivo, resultando na mais perfeita e instantânea obediência. Mas o que nunca emergirá daí é o poder.
Quer saber mais? Sugestões de leitura da autora:
- Sobre a Violência. Hannah Arendt
- A Crise na Educação. Hannah Arendt
- Entre o Passado e o Futuro. Hannah Arendt
Para Hannah Arendt, o Poder corresponde à habilidade humana não apenas para agir, mas para agir em conjunto, pois o Poder nunca é uma propriedade de um indivíduo; mas sim, pertence a um grupo de pessoas, permanecendo em existência apenas na medida em que o grupo conserva-se unido. Quando dizemos que alguém está no poder, na realidade nos referimos ao fato de que ele foi empossado por um certo número de pessoas para agir em seu nome. Em sua essência o Poder é o resultado da ação em comum, fundada na livre troca de opiniões divergentes nas esferas públicas. Já a perca ou o declínio dessa ação conjunta como exercício da liberdade dos indivíduos é um convite para a Violência. portanto, para Hannah Arendt, a Violência é oposta ao poder, pois ela destrói a liberdade dos indivíduos, reduzindo o ser humano ao objeto, a coisa irracional, brutalizando e ferindo a integridade dos sujeitos, ferindo o espaço público como ação e a linguagem como expressão de entendimento, sendo substituída pelo silêncio. A fim de tornar mais evidente essa distinção entre poder e violência , Hannah chama a atenção para a situações limites, concebendo-as como o momento privilegiado a partir do qual se definem com maior nitidez as categorias pelas quais podemos tentar compreender a situação ordinária a partir de situações paradigmáticas para a distinção dos fenômenos: a forma extrema de poder é todos contra um. E a forma extrema do estado de violência é um contra todos.
Para a autora, está fórmula encontraria o seu caso concreto de distinção e oposição de suas essências. Portanto, para a filosofa alemã, do um cano de uma arma emerge o comando mais efetivo, resultando na mais perfeita e instantânea obediência. Mas o que nunca emergirá daí é o poder.
Quer saber mais? Sugestões de leitura da autora:
- Sobre a Violência. Hannah Arendt
- A Crise na Educação. Hannah Arendt
- Entre o Passado e o Futuro. Hannah Arendt
Comentários
Postar um comentário