Amantes de Sofia - um convite ao estudo da Filosofia

Diálogo produzido pelos alunos Natãn Silveira e Tamara Oliveira - turma 102 Diálogo sobre o racismo : Natãn é contra e Tamara é a favor do racismo. Tamara: Então Natãn, soube que você é contra o racismo. É verdade? Natãn: Sim, é verdade. Sou contra o racismo. Tamara: Mas você é branco, o que te leva a ser contra o racismo? Natãn: Eu realmente acho que uma pessoa não deve ser julgada pela sua raça. Independentemente da sua cor, pois todos merecem ter o seu devido reconhecimento. Uma pessoa é muito mais do que uma simples cor. Tamara: Eu não acho isso. Acho que uma pessoa branca tem mais direitos do que negros. Natãn: Ninguém tem mais ou menos direitos do que alguém, cada um tem o seu valor e ele não é medido pela sua cor. Mas o que te faz achar que uma pessoa branca tem mais direitos do que negros? Tamara: Desde o começo, desde o descobrimento do Brasil é assim, os brancos botavam os negros para trabalhar para eles... Natãn: Então. Todos nós devemos

Diálogo produzido pelos alunos Gabriel Luís Gonçalves da Rosa, Jhonathan Almeida da Costa, Jonathan dos Santos Coimbra e Róbson Casagrande (Brankão) - turma 102. Introdução Dizem que todos precisam crer em algo durante sua vida. Isso torna o dia-a-dia mais fácil, tornando a vida menos amarga. Mas será isso necessário? Existe uma maneira de viver sem essa crença? Ou seremos infelizes por não acreditar? É isso que vamos colocar em discussão. J (Agnóstico Teísta): apesar de ter minhas dúvidas, acho necessário que as pessoas tenham essas crenças, uma vez que elas ajudam na existência nessa vida. G (Ateu): Primeiro as pessoas devem saber crer, são muitas pessoas que não sabem utilizar dessas crenças, nem diferencia-las da realidade. Eu não acho que se precisa crer em alguma coisa para ser feliz, mas sim, tem como viver sem crenças e, no entanto, termos uma vida feliz, porém difícil. J (Agnóstico Teísta): acreditar em uma crença na minha opinião não é difícil, mas no meu cas

Conteúdo a ser cobrado: turma 201 * Método filosófico    - dialética, hermenêutica, analítica    - dedução e indução *Senso Comum    - concepções    - características turma 101 e 102  * Passagem do pensamento mítico para o racional    - características do pensamento mítico    - contexto histórico * O Uso do Método como instrumento da razão    - finalidades do método    - Por que necessitamos de um método?    - dedução e indução    - dialética, hermenêutico e analítico * Diálogo socrático    - fases do método socrático    

Em nosso dia-a-dia é muito comum em nossas conversas surgirem algumas explicações ou opiniões sobre os mais variados assuntos. Muitas destas opiniões atingem um consenso, isto é, obtêm a concordância da maioria das pessoas, podendo ser transmitidas e divulgadas em jornais, revistas, rádio, televisão e internet, como amplamente aceitas, nos mais diversos segmentos da sociedade, sendo consideradas por isso como verdadeiras. Um exemplo típico do senso comum é os famigerados ditos populares – diga-me com quem andas que te direi quem és ou Deus ajuda quem cedo madruga. Querer é poder . Filho de peixe peixinho é . Eventualmente, alguns desses ditados trazem consigo informações práticas, porém devido a sua característica generalizadora, carrega consigo preconceitos. Veja por exemplo, o provérbio cada um por si, Deus por todos que incentiva a individualidade. Uma sociedade desunida e egoísta pode ser facilmente manipulada. Mas o que é o Senso Comum? O senso comum é uma forma de c

Desenvolva em dupla (preferencialmente) ou individualmente, um debate defendendo as opiniões sobre algum tema de escolha própria ou um dos temas abaixo. Opine justificando o por que da sua posição. Faça o diálogo pensando que você está conversando normalmente com alguém (exemplo: msn, facebook, conversa com amigos). Tema 1: aborto Qual é sua opinião: Em países laicos a questão moral do aborto pode ser argumentada de forma religiosa? Tema 2: voto O voto na sua opinião é um instrumento de mudança (podemos mudar nosso país através do voto)? Exemplo de diálogo: O futebol pode acrescentar algo para sua vida? Gremilda: acho que não! Coloraldia: acho que sim! Gremilda: de que forma o futebol acrescentaria algo a vida de alguém? Coloralda: acredito que o prazer de ser vencedor, a alegria do gol. Gremilda: mas isso não seria algo momentâneo? Além disso se meu time não vencer como fica? Coloraldia: é momentâneo, porém, muitas coisas são momentâneas mas de alguma forma acre

A palavra método vem do grego Methodos ( meta = através de, e hodos = via, caminho ). Usar um método é seguir ordenadamente um caminho pelo qual se busca uma finalidade. As principais finalidades do método são: - conduzir à descoberta de uma verdade até então desconhecida; - permitir demonstrar e provar uma verdade já conhecida; - verificar os conhecimentos para saber se são legítimos e verdadeiros.             O método é, portanto, um instrumento racional para adquirir, demonstrar ou verificar conhecimentos.             Por que a necessidade de um método? Pelo fato de que a ilusão, o falso, a mentira rondam o conhecimento, interferem na experiência e no pensamento. Para segurança ao conhecimento, o pensamento cria regras e procedimentos que permitem ao sujeito conhecer e controlar aquilo que se propõe conhecer.             Platão adotou o diálogo como método, em que os interlocutores devem se guiar por perguntas centrais que examinam e discutem opiniões que cada um

O método dialético de Sócrates é caracterizado pelo confronto de ideias e argumentos, tendo como principal finalidade a desconstrução da opinião (falso saber) para a reconstrução (Maiêutica) de um novo saber. Os diálogos socráticos iniciavam basicamente parecendo não querer ensinar nada a ninguém. Ao contrário, ele costuma expressar-se como quem deseja aprender com seu interlocutor, fazendo-lhe perguntas como se nada soubesse. Exemplo: Diálogo Eutífron ou religiosidade O tema da discussão é sobre a Piedade. O problema levantado seria sobre a natureza da Piedade, já que Eutífron, acusante do pai, alega conhecer o que agrada e desagradam os deuses. Sócrates: É evidente que a vítima de teu pai é um de teus parentes, pois não acusarias teu pai de homicídio para defender um estranho? Eutífron: Faz-me rir Sócrates! Acreditas que eu deva distinguir um estranho de um parente no que diz respeito à vítima? A vileza é a mesma, além disso, a vítima era um servo que sob o efeito da embr